Poucas marcas foram tão influentes e transformadoras na indústria de instrumentos musicais quanto a Fender. Fundada em 1946, a Fender Musical Instruments Corporation mudou a música em todo o mundo, principalmente com a contribuição dos modelos Telecaster e Stratocaster, bem como dos amplificadores que as acompanharam.
Inicialmente como pioneira da guitarra elétrica de corpo sólido, ao longo dos anos a empresa cresceu e desenvolveu instrumentos, amplificadores, equipamentos de áudio profissional etc. Tudo começou com um artífice visionário: Leo Fender. Veremos um pequeno resumo da história da Fender através do tempo, onde destacaremos os momentos mais significativos da história da marca.
No início, Telecaster, Stratocaster, Bassman…
Antes de abrir sua própria fábrica em Fullerton, Califórnia, Leo Fender fez lapsteels e algumas guitarras geniais com Doc Kauffman (músico local, engenheiro, inventor da vibrola e um pioneiro como Leo) sob o nome K&F (Kauffmann & Fender) Corporation – Doc não gostou muito da ideia e abandonou o projeto. Em 1946 foi inaugurada a primeira fábrica da Fender, onde lapsteels deram lugar a guitarras elétricas de corpo sólido e pequenos amplificadores.
Em 1950 Leo Fender lança a Fender Esquire, mais tarde chamada Broadcaster – embora Leo não fosse o único a trabalhar com guitarras elétricas de corpo sólido, como a Rickenbacker, que os anos 30 incorporou um captador a alguns de seus modelos, e Bigsby, que construiu uma guitarra de corpo sólido para Merle Travis, entre outros.
Esse foi o início daquilo que seria meses depois a Fender Telecaster. Embora seu começo não tenha sido fácil, ela se tornaria a primeira guitarra de corpo sólido que obteve sucesso de vendas e o foi o início de uma aventura que continuaria até os dias de hoje e mudaria a história da música.
O mesmo conceito foi aplicado ao baixo elétrico e, no final de 1951, foi lançado o Fender Precision Bass, ainda mais revolucionário entre os baixistas. Alguns na Fender achavam que Leo não estava em seu juízo perfeito ao decidir pela fabricação deste instrumento.
Durante a década de 1950 a Fender foi incessante no lançamento de novos e inovadores produtos, em 1952 foi apresentado o amplificador Bassman, pensado em princípio para o contrabaixo mas que viria a ser referência da amplificação valvulada para guitarra no futuro.
Ouvindo a opinião de músicos profissionais como Bill Carson, Jimmy Bryant e Freddie Tavares, além de funcionários da Fender, a Stratocaster se apresenta como a sucessora da Telecaster, embora curiosamente nunca a tenha substituído de fato – e ambas convivem juntas em catálogo até hoje.
A Stratocaster é a primeira guitarra sólida com 3 captadores single-coil e um corpo com recortes que incorpora uma unidade de vibrato que é uma evolução do modelo Bigsby clássico – pois, por ter seis carrinhos ajustáveis independentemente para cada corda em altura e comprimento de escala, tornou possível otimizar a regulagem e a afinação. Uma guitarra diferente das outras e que talvez seja a guitarra elétrica mais famosa da história, sendo popularizada por artistas como Buddy Guy, Carl Perkins ou Buddy Holly.
Da mesma forma, não impactou tanto no início, mas alcançou seu lugar no Olimpo guitarrístico ao evoluir junto com o rock and roll.
Paralelamente, a linha de amplificadores segue seu caminho e incorpora o Tremolux, de 15 watts com um único falante de 12”, o primeiro Fender que oferece o efeito tremolo, uma oscilação de volume, som que pode ser apreciado em instrumentistas como Link Wray e Duane Eddy.
Guitarras para iniciantes
Ao mesmo tempo que o rock and roll se tornava popular nos EUA em 1955, a Fender intuiu que deveria fazer instrumentos mais acessíveis para estudantes que queriam imitar seus ídolos e ainda não tinham recursos ou habilidades suficientes para uma Telecaster ou Stratocaster. O resultado disso é o aparecimento de dois modelos low-end, a Duo-Sonic e a Musicmaster. Esses dois instrumentos tinham um comprimento de escala menor: 22,56 polegadas contra as 25 polegadas usuais da Fender.
O público alvo eram os alunos que iam em massa às lojas onde as aulas eram ministradas. A Musicmaster tinha um único captador e a Duo-Sonic tinha dois, ambas tinham um atraente escudo de alumínio anodizado que não seria mais utilizado depois dos anos 50.
Jazzmaster
Uma vez que o segmento de entrada do mercado foi coberto, a Fender então considerou expandir a gama de alta qualidade e isso foi feito com o lançamento da Jazzmaster em 1958, que – embora nunca tenha superado a popularidade da Stratocaster ou da Telecaster – tornou-se um dos carros-chefe da marca.
Pela primeira vez, a Fender ofereceu uma escala de rosewood colada em vez do braço de maple usual, um sistema de ponte flutuante com um sofisticado mecanismo de segurança para evitar problemas de afinação ao quebrar uma corda e especialmente os controles localizados no escudo que permitiam selecionar entre dois circuitos – para que o guitarrista pudesse ter sons para solo ou acompanhamento. Uma boa ideia com um desenvolvimento não tão bom – já que os guitarristas estavam acostumados com um potenciômetro de volume e um de tone – e que era excessivamente complexo.
Além disso, a Jazzmaster, como o nome indica, foi pensada para competir com empresas que ofereciam instrumentos acústicos para músicos de jazz, algo que nunca se cumpriu – e a guitarra ficou em segundo plano, sempre atrás de Stratos e Teles.
Com o punk nos anos 70 e depois o grunge nos anos 90, o modelo foi revitalizado, mas nunca ocupou o lugar de destaque que Fender pretendia.
Chegamos aos anos 60
Percebendo que o Precision Bass havia se tornado um instrumento importante que se encaixava perfeitamente na música pop e rock, o próximo passo para a Fender foi construir um baixo elétrico de alto nível, a consequência… o Jazz Bass.
O novo baixo forneceu uma sonoridade mais ampla, devido ao par de novos captadores de oito ímãs e cordas mais próximas. Os captadores eram conectados em modo humbucker, assim como o split usado no Precision desde 1957, Leo Fender disse anos depois que usou esses captadores por sua resposta mais suave e com menos picos, para assim evitar danos aos amplificadores.
Em 1961 foi lançado um baixo elétrico de seis cordas, o Fender VI, voltado para guitarristas interessados em ter um som de contrabaixo. Nunca ficou muito popular.
Da mesma forma, uma nova cartela de cores personalizada apareceu em 1960, a Fender usava tintas da DuPont, importante fornecedor das fábricas de automóveis nos EUA, e cores como Fiesta Red ou Foam Green surgiram em nitrocelulose e também em acrílicos – que eram mais duráveis – em cores como Lake Placid Blue ou Burgundy Mist.
Por outro lado, entre os amplificadores é implementada uma nova configuração, (o piggyback no modelo Showman), que separa a eletrônica dentro de um cabeçote da caixa de falantes – algo muito comum hoje, mas não muito naquela época.
Outra novidade importante foi o surgimento do reverb de molas como efeito sonoro, que anos depois seria incorporado aos amplificadores como um efeito interno.
A partir de 1960 a Fender começou a usar o novo logotipo de traço largo desenhado por Bob Perine, por sua vez responsável pelos anúncios da marca do final dos anos 1950 até o final dos anos 1960, sendo que a Jaguar foi o primeiro modelo a carregar esse logotipo no headstock, sendo gradualmente incorporado no resto dos modelos.
Este logotipo é aquele considerado pelos colecionadores como o logotipo de transição entre o espaguete do início e a grafia larga e preta apresentada no final dos anos 60.
Fender Jaguar
Em 1962 foi lançada a guitarra Jaguar. Fender não havia ficado completamente feliz com a Jazzmaster e a Jaguar seria uma nova aposta, oferecendo um corpo tipo Jazzmaster com captadores menores e menos barulhentos, além de diferentes configurações eletrônicas – mesmo circuito para guitarra base da Jazzmaster, mas também com 3 opções na parte dedicada à guitarra solo. Sua escala curta de 24 polegadas e 22 trastes também eram especificações distintas.
Ela era oferecida em quatro larguras diferentes de escala: A, B, C e D – sendo a medida B considerada normal. Essas opções também seriam incluídas na Stratocaster e Jazzmaster a partir de 1962.
Apesar da tentativa, também falhou em substituir as imbatíveis Fender Telecaster e Stratocaster.
Blackfaces e violões
Em 1963 os amplificadores “Blackface” como o Twin Reverb e Deluxe Reverb são apresentados. Eles estabeleceram uma nova referência para o som Fender limpo que perdura até hoje.
Ainda mais relevante naquele ano seria o surgimento da Fender Acoustics. Embora a Fender já tivesse comercializado violões da marca Regal em 1959, fornecida pela Harmony, o acordo durou pouco e Leo, sempre inquieto, decidiu fabricar seus próprios instrumentos acústicos, tarefa para a qual contratou Roger Rossmeisl, filho de um construtor alemão que havia trabalhado para Gibson em Michigan e mais tarde para Rickenbacker.
Rossmeisl deu aos violões a aparência externa de um violão convencional, no entanto a maioria tinha braço aparafusado – os braços eram mais estreitos do que o comum em instrumentos acústicos, como os de guitarras elétricas. Além disso, muitos instrumentos tinham uma barra de alumínio projetada para suportar a tensão, conhecidas como broomstick.
Muitos modelos foram lançados, como o King, e mais tarde o Kingman e o Concert em 1964. Havia uma linha folk de cordas de aço, e um violão clássico de construção convencional.
Também fizeram parte do catálogo o violão Shenandoah, o Villager de 12 cordas, Malibu, Newporter, Palomino e Redondo. Embora nenhum tenha sido muito popular, eles ficaram no mercado até os anos 70.
Mustang
A guitarra Fender Mustang foi apresentada em 1964 como uma forma de trazer guitarras equipadas com vibrato para o mercado estudantil de iniciantes, não tinha a intenção de ser uma Duo-Sonic com alavanca. Foi oferecida com dois comprimentos de escala, embora poucos exemplares de escala curta tenham sido fabricados.
Muitas novas cores foram implementadas naquele ano, sendo que a Fender as batizou com os nomes usados pelos fabricantes de automóveis, algo que a Gibson imitou logo depois. Acabamentos como Sonic Blue ou Burgundy Mist são muito apreciados pelos colecionadores hoje em dia.
Chega a CBS
Em 1965 a CBS adquiriu a Fender com todas as suas instalações e estoque. A empresa tinha mais de 600 funcionários e 29 edifícios. A guitarra elétrica estava no auge da popularidade e a Fender estava entre as mais vendidas.
Como Leo era bastante hipocondríaco e também tinha dúvidas sobre o endividamento necessário para expandir a marca, decidiu pela venda – que foi tratada por Don Randall. O preço pago foi de US$ 13 milhões, o valor mais alto da história da indústria musical pago por uma única empresa.
Para muitos fãs da marca, as coisas nunca mais foram as mesmas. Embora o início da nova administração tenha sido com muitos recursos e determinação, aos poucos foram esfriando. Foram lançados produtos como o baixo Vera com 15 trastes e um C agudo adicional e a Electric XII – que pouco durou no catálogo.
A propriedade da CBS durou 20 anos – até 1985 – e foi considerada uma fase um tanto errática, quando instrumentos como as guitarras e baixos Coronado e o Baixo Mustang foram lançados.
A Fender lançou amplificadores transistorizados em 67 e eles trouxeram muitos problemas. Algumas decisões pareciam afastar a Fender dos músicos, e esses amplificadores pararam de ser produzidos em 1970, um fracasso retumbante.
Com a chegada da psicodelia, são apresentados os acabamentos Paisley e Blue Power para Telecaster. São lançadas as duvidosas Montego e LTD, que também fracassaram, e no ramo de amplificadores são feitas algumas alterações nos acabamentos – ficaram conhecidos como Silverface pelo seu fundo de alumínio no painel de controle.
A década de 1960 termina com o Festival de Woodstock, onde Jimi Hendrix elevou a Stratocaster aos altares com sua performance lendária.
A década seguinte foi bastante sombria na história da Fender, a marca tentou não inovar e decidiu focar em ganhar dinheiro com seus modelos mais relevantes, embora sejam lançados os baixos fretless e a Thinline, a Deluxe Telecaster, a Starcaster ou a Lead. Nunca se fez tanta boa música com Fenders e por sua vez a marca produziu instrumentos tão pouco valorizados pelos músicos.
Os Anos 80
Nesta década, a necessidade de renovar ou morrer torna-se clara – a novas modas forçam um facelift da Strato, o que é feito com o modelo Strat e o mesmo com o baixo Precision modelo Special.
Mudanças nos circuitos, retorno não muito bem sucedido ao headstock pequeno, à fixação do braço com 4 parafusos… cores com mais brilho também foram incluídas.
Com a chegada de Bill Schultz e Dan Smith em 1981, eles tentaram melhorar as coisas, incluindo uma nova cartela de cores conhecida como International Colors e o nascimento da Stratocaster Standard como o modelo regular.
A Fender fabricou as Bullets pela primeira vez fora dos EUA, mas não foi uma boa experiência produzir na Coréia e em 1983 eles retornaram aos EUA.
Naquele ano ocorreram mudanças óbvias como a venda nos EUA de guitarras da marca Squier produzidas no Japão. Modelos vintage foram retirados da linha de produção e a nova Série Elite foi lançada.
Emergiram alguns modelos de fabricação japonesa como a Esprit, Flame e D’Aquisto a partir do desejo de atender à diversidade musical – bons instrumentos que foram descontinuados.
Em 1985 e após 20 anos tendo a CBS como proprietária, Bill Schultz comprou o nome Fender, as marcas registradas e o estoque da CBS em março de 1985 por US$ 122 milhões.
Como as fábricas da Fullerton não estavam no contrato, a produção feita nos EUA parou em fevereiro de 1985. Havia estoque acumulado para cobrir a demanda e o maquinário de produção precisava de um novo local. A primeira fábrica em Corona foi inaugurada no mesmo ano.
Em 1987 nascem a nova Custom Shop e as guitarras Signature
É neste ano que a Fender se instala oficialmente em Corona, Califórnia, a Custom Shop, na nova fábrica da Fender, para a realização de encomendas especiais e modelos exclusivos.
Ela estava nas mãos dos luthiers John Page e John Stevens, que estrearam com uma Tele Thinline Foam Green para Elliot Easton, do The Cars.
Em 1992 foi apresentado o primeiro catálogo de produtos da Custom Shop, cujo limite de produção era dado pela capacidade de produção e armazenamento, não eram séries limitadas.
Conforme a Custom Shop cresceu, ela passou por diferentes locais até ficar na nova fábrica da Fender em Corona a partir de 1998.
O desenvolvimento da Custom Shop foi muito importante para a Fender, a apresentação dos novos modelos todos os anos na NAMM é um grande evento e os masterbuilders são verdadeiras estrelas fazendo um trabalho cada vez mais criativo e inovador.
Em 1988 as guitarras signature surgiram, a Eric Clapton Stratocaster sendo a primeira delas feita pelas mãos de George Blanda, que construiu vários protótipos na Custom Shop. A segunda, a Stratocaster Yngwie Malmsteen.
Seguiram-se muitas mais, algumas vinham da Custom Shop e outras da fábrica central – e cada uma mostrava detalhes do artista que dá nome ao modelo. A Fender escolhe guitarristas com base no seu background musical e sua relação com os instrumentos da marca.
Anos 90, Relic e novas fábricas
Uma nova fábrica da Fender localizada em Ensenada, Baja California, na fronteira do México com os EUA, fabrica gabinetes e amplificadores desde 1987 e em 1991 começou a produzir suas primeiras guitarras – que incluíam a Standard Stratocaster, Telecaster, Precision Bass e Jazz Bass. As guitarras MIMs nasceram. A fábrica foi totalmente reconstruída em 1994 após ser destruída por um incêndio.
A fábrica tinha capacidade para fabricar 600 instrumentos por dia em 1995. Os corpos e braços eram feitos em Corona e enviados para Ensenada, onde seriam pintados, envernizados e montados com hardware e captadores feitos no México.
No final da década, 150.000 guitarras Fender estavam sendo feitas por ano na fábrica, em comparação com as 85.000 sendo construídas em Corona, e elas empregavam uma força de trabalho de cerca de 1.000 e de 700 trabalhadores, respectivamente.
Em 21 de março de 1991 falece Leo Fender, que havia trabalhado até o dia anterior em sua fábrica G&L, buscando melhorias em seus instrumentos.
Essa década viu a Fender bem preparada e focada no desenvolvimento de seus produtos, e a moda musical vigente também se encaixava bem com a marca.
Em 1995 JW Black, o masterbuilder da Custom Shop, recebe o desafio de Keith Richards. Ele gostaria de tocar as guitarras que eles construíram com especificações de guitarras antigas, que não parecessem tão novas… “Detone-as um pouco…” A história deu origem ao conceito “Relic”, novos instrumentos com características e aparência envelhecida, em três níveis de envelhecimento.
É lançado o Fender Passport P250 PA, apresentado como o primeiro sistema de áudio portátil com qualidade profissional.
Em 1998 foi inaugurada a nova fábrica em Corona, California, e lá seriam fabricadas no ano seguinte as guitarras Jaguar e Jazzmaster USA depois de 20 anos de ausência no catálogo.
Novo milênio, atualidade e futuro
Com a chegada do novo milênio, a Fender buscou adaptar-se aos novos tempos, com novas tecnologias, ao mesmo tempo em que mantinha os mesmo pilares sólidos dos últimos 50 anos. Em 2011 foi firmada uma parceria com a Wolkswagen para instalação de sistemas de som de alta qualidade em alguns veículos da marca.
Alguns anos depois, em 2015, chega a Fender Digital propondo uma série de produtos e aplicativos como Fender Tune, Fender Tone e Fender Play – que chegariam cada um ao seu tempo.
A Fender abriu seu escritório em Hollywood, realocando grande parte de sua sede corporativa de Scottsdale para o sul da Califórnia.
Monitores intra-auriculares, produzidos em Nashville, foram apresentados pela primeira vez em 2016. A Fender Mod Shop abre suas portas virtualmente em junho de 2016, permitindo aos clientes projetar e visualizar produtos em tempo real.
Em 2017, a Fender Digital lança a Fender Play, uma plataforma de aprendizagem com vídeo aulas digitais de alta qualidade e um plano de estudos para guitarristas e violonistas.
A Fender Custom Shop celebra seu 30º aniversário com modelos especiais do Founders Design Project em homenagem aos Founding Master Builders.
A Fender Acoustics estabelece uma posição firme na indústria com o anúncio da nova California Series. A Fender também lança a American Original Series, celebrando as guitarras Fender originais dos anos 1950 e 1960.
A Player Series é lançada, substituindo a antiga Standard Series.
Grace VanderWaal, com 13 anos na época, assina com a Fender, fazendo dela a artista mais jovem a se juntar à empresa com o lançamento dos ukuleles Grace VanderWaal Signature e Moonlight.
Em 2019 a Fender lançou a American Acoustasonic Telecaster, que seria seguida anos depois pelos modelos Stratocaster e pela Jazzmaster. Uma revolucionária guitarra eletroacústica híbrida, ajudando os intérpretes a ir de uma voz acústica suave a um timbre elétrico ousado com o toque de um botão.
A marca também se desdobra para a fabricação de pedais de efeito e apresenta uma linha completa de pedais inovadores – à qual novos modelos são incorporados até os dias de hoje.
Em termos gerais, esta tem sido a jornada que a Fender fez durante esse tempo: tudo começou em uma pequena garagem na Califórnia e, 75 anos após ter influenciado significativamente a história da música com seus instrumentos nas mãos dos maiores guitarristas e baixistas, continua mirando o futuro – porque o passado já lhes pertence.
Sobre o Autor
Cutaway Revista de Guitarras
Artigo original de Cutaway Revista de Guitarras. Traduzido por Musicosmos e publicado sob licença de ©Cutaway. Todos os direitos reservados.